segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ética a Nicômaco (Aristóteles)


Desde a Antiguidade Clássica Grega que o homem tenta entender a virtude para através dela atingir um bom caminho para se ter uma vida melhor e mais feliz. Podemos nos tornar pessoas melhores dentro da coletividade, ou seja, mais éticas e mais virtuosas?
A resposta positiva encontramos na ÉTICA PARA NICÔMACO, onde Aristóteles escreve seus ensinamentos para seu filho Nicômaco. Ele nos mostra que a virtude é um hábito que, tanto não só pode, mas também deve ser ensinada. Residindo ai, nessa formação básica familiar, o alicerce educacional para um homem melhor e mais virtuoso.
O compromisso familiar na formação desse hábito do BEM, há muito vem sendo relegado e esquecido na educação moderna. O ritmo de vida imposto pela modernidade modificou a organização familiar. O casal já não dedica mais o mesmo tempo na educação de seus filhos. Aliás, muitos filhos, têm pouco ou quase nenhum contato com os pais durante a semana. Aquilo que deveria ser ensinado, aprendido e posto em prática vai se perdendo e sendo esquecido. Preenchendo o vazio deixado pela falta da experiência transmitida no seio da família, aparecem outras (preocupantes) influências. O pior é que, percebe-se a família atual está tão desnorteada, que nem mesmos os pais têm consciência daquilo que deveriam repassar aos seus filhos... pois tal ensinamento também não foi repassado a eles próprios! Se os pais não foram formados, como poderão passar uma formação ética aos seus filhos?
O papel do educador, ESSENCIALMENTE, está aí, como formador do SER. É urgente que se formem cidadãos, ao invés de priorizar acúmulo de conhecimento. Essa é a única saída para uma sociedade futura melhor!
Salete Micchelini

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